Divinamente Perverso
Devotado ao seu próprio opiato
Em fugas do descontentamento
Você está se fechando do mundo lá fora
Para refletir em sua mente a sarjeta rasa?
Pois este é o seu império
Esta é a sua intriga
Aqui você possui todos eles
Aqui você acaba com a realidade
Contaminado da farra da própria salvação
Para manter a agitação fluindo nas veias
Manipulando proeminentemente o céu e o inferno
Seu interlúdio sofisticamente discreto
Mantém histórias que não são para serem reveladas?
Em sua busca pela redenção
Ambição e mentiras se tornam o salvador
Através de olhos luxuriosos a repugnância se opõe
Pois não são estas as janelas para sua alma?
Fornicação paternal de lábios de suor em desânimo
Repetidamente destrancando as passagens para o holocausto
O prodígio dormente busca sua razão para o renascimento
Mas nunca irá, nunca ganhará a força
Uma rendição em desprezo superficial
O estupro de um que sempre está por nascer
Sementes foram plantadas em nome do filho
Até este dia, a descrença ainda tem de acabar
Suicídio sacramental entre a vazão de videiras virgens
O único meio para aplacar a derrota
Pesares já não podem encontrar seus caminhos
Correntezas de lágrimas amargas e inocentes Escorrendo
pelo cano Refletidas na neblina do olho de um cúmplice.