Lealdade
Acariciado em um útero frio ele era
Preto como piche e sem raios de sol
O inferno pacientemente o aguarda
Em um solo derramado de sangue
Um nobre pesar mexeu seu coração
Sempre pronto para morrer
Numa sistematização sinistra
Submissão é de ouro
Como um aprendiz da violência
Matança e derramamento de sangue
Ele era como um objeto sendo processado
Um destruidor alimentado à força
Pronto para a abominação
A vasta solidão nele testemunhou tudo
Aqueles olhos aflitos
E seus rostos cobertos de medo
Tornaram a disciplina incondicional
Fracasso inaceitável
Hostes para o esquecimento
Explorando o mais obscuro dos lugares
Fedor de carne podre tomando conta de sua respiração
Cada dia parecia como uma noite sem fim
Quando ele iria despertar deste vazio?
Nenhuma outra voz do que a dele próprio
Sempre contará
O que foi real e onde ele esteve
O que ele fez
Você sangraria pela causa
Como o resto dos homens dele?
Você capturaria a euforia?
Como se fosse para matar
Como uma força necromante por trás de tudo
Eles certamente batalharam até o fim
Mas quando veio toda a glória
E quem foi poupado para carregar seu corpo
Só a pura morte e profundo demais para ser compartilhado
Era tudo isso uma visão produzida em sua memória
Para servir as devastações da loucura
Na linha de frente?
A vida perdeu para sempre sua inocência
Nunca verá a luz do dia novamente
Ele ponderou seus últimos poucos passos
Nos reinos da morte
Com suas mãos manchadas de sangue
Coragem e consistência
Bravura e valor
Honra e orgulho
Para que isso tudo serve?.