Queria apenas mais silencio mas (mas)
Naquilo que eu faço não (não)
Se pode é um sombrio marcado aqui (mas)
Dormes e então nada
Me pergunto “faça mais rápido” mas (mas)
O remorso é incandescente aqui (aqui)
Vou contra o vento ou resisto não sei
E brinco descalço sobre o fogo
E talvez um outro teste aqui (aqui)
Poderia também me agradar
Mas invisto e não ganho
E depois
Vendado caio no vazio
Meto a cabeça a pique e depois
Esta quase por agradar-me
Me perco naufragando
Nas
Coisas que não falas
Aquelas que a noite
Um pouco te envergonhas
Esconde mas as faz
E as falas com os amigos (mas, mas)
Fica tudo as vezes
Trazem cicatrizes
Mas ninguém as verás
Pensas nisto e não admites mas (mas)
Chega e corre forte aqui (o)
Meu cérebro se abre
Está doente ou sabe o que
E provas com o evangelho a enxugar as tuas culpas (que)
Nem mesmo o lenço que usas sempre absorverá (mais)
E brinco descalço sobre o fogo
E talvez um outro teste aqui (aqui)
Poderia também me agradar
Mas invisto e não ganho
E depois
Vendado caio no vazio
Meto a cabeça a pique e depois
Esta quase por agradar-me
Me perco naufragando
Nas
Lupulus 7/7/2005 18:49
Coisas que não falas
Aquelas que a noite
Um pouco te envergonhas
Esconde mas as faz
E as falas com os amigos (mas, mas)
Fica tudo as vezes
Trazem cicatrizes
Mas ninguém as verás
E abres pacotes de afeto
Jogando-os fora com um chute
Procuras um purgatório virtual
Ao seu não conseguires a amar
Penitencias com seu deus do amor
Para o qual continuas a pregar
No escuro mais limitado e mais estreito
Daquilo que jamais disse
E caem as sombras e depois descobrem
Cada defeito que (que)
Ciumentosamente no seu limbo tu
Esconderás
Acelerarás
Cobrirás
Engolirás
Cuspirás
Aquecerás
Tocarás
Na frigideira diluirás
Vestirás
Arremessarás ou quem sabe não
Olharás
O saberás
Esconderás ou
Eu não sei
Nas
Coisas que não falas
Aquelas que a noite
Um pouco te envergonhas
Esconde mas as faz
E as falas com os amigos (mas, mas)
Fica tudo as vezes
Trazem cicatrizes
Mas ninguém as verás