É verdade que não estou sozinho neste quarto
De fato estou as voltas com as análises de consciência
Eu amadureci débitos com a minha introspecção
Perdi sempre o vicio de pedir “por favor”
Mas estou cansado e devastado por uma vida sempre nos limites
Feitas de noitadas e trens atrasados
No entanto na estrada o risco de sexo é baixo
Então agora estou calado e penso muito
Guichêzinho aberto
Flores no deserto
E surpreenda-se novamente com uma dança lenta
Dentro alguma coisa grita e canta
Está ainda quente
Nas roupas intimas
Dentro da sua cicatriz
Que coisa há
Uma história feia ou uma feliz
10 reverências, 10 reverências
Foi necessário algum tempo mais finalmente eu percebo
Que quem se irrita e levanta a voz perde a razão
Quem escolhe o caminho da arrogância paga o preço
E então: 10 reverências, 10 reverências
Tenho necessidade de mudar permanecendo sempre igual
E freqüentemente tenho medo de ter medo
Porém quando se quer o bem, entendo bem realmente
Todo o resto é pouco, todo o resto é nada !
Curve-se ! 10 reverências, 10 reverências
Curve-se ! 10 reverências, 10 reverências
Para quem nunca consegue fechar os dentes (calar a boca)
Deixo passar a chateação dos dias
Estradas, olhos, cale bem a boca
Para calar o medo que tem no coração
Não critique os outros, tente fazer melhor você
Os reflexos das suas obras estão dentro de mim
Entre o espírito e coração existe uma enorme diferença
Se vc perde sua alma pode acha-la... já o coração não!