Pai, eu matei muitos anjos, eu acho
Agora andarei no mar
Espero que algum dia você me perdoe
Por favor, atraque meu barco vazio num pier
Eu posso ser culpado pelo sangue azul que corre nas minhas veias
Mas eu pareço esquecer que somos todos iguais
Na sua própria lâmina de ódio você semeia o medo em muitas vidas
Você agiu pensando que estava tudo dito nos sinais
Você não pode curar o sentimento que queima dentro de sua espinha
Você agora colapsa, uma caverna mostrando as marcas nojentas da vida
Mãe, eu vi muita coisa, eu odeio viver minha vida
Esqueci cada palavra que você me disse, criança teimosa (anjo da sua vida)
Eu tenho que achar meu Éden agora, os portões que deixei pra trás
Mas a dor continuará
Nenhum poder para ganhar
Agora eu tenho tempo para insistir, auto-conhecimento, um crime terrível
Eu vi as cores muito brilhantes, sem saber que eu era cego
Eu matei um homem que se agarrou a chance e bebeu o vinho proibido
O mapa que eu rabisquei revela que eu tenho sido completo, uma máquina, um time
Pai, eu vi muita coisa,
eu odeio viver minha vida
Esqueci cada palavra que você me disse, criança teimosa (anjo da sua vida)
Eu tenho que achar meu Paraíso agora,
os portões que deixei pra trás
Mas a dor continuará
Nenhum poder para ganhar.
Mãe, onde está seu filho
Quando isso aconteceu?
Quem tem sido o tolo?
Ninguém nasceu para ser um servo ou escravo
Quem pode me dizer a cor da chuva?
No mundo em que vivemos, as coisas ditas e feitas
Podem muito bem ultrapassar
O poder do escolhido
Ninguém nasceu para ser um servo ou escravo
Você pode me dizer a cor da chuva?
No mundo em que vivemos, as coisas ditas e feitas
Podem muito bem ultrapassar
O poder do escolhido
Viver e deixar morrer
Dar esperança e tirar a vida
É pra isso que você está aqui?
Pensar que você está certo
Ter certeza que não vai voar
É cometer um crime odioso
Nas lares dos bravos
Nos lares da Terra dos escravos
Somos todos iguais
Eu preciso acreditar
Há mais do que os olhos podem ver
Todas as cores do arco-íris
Ninguém nasceu pra ser um escravo
procure no passado e localize a culpa
Me diga a cor da chuva
Ninguém nasceu pra ser um mestre
Na terra que vivemos, nós morremos
Louve a união, louve a mentira
Para prender o mentiroso com uma rede
Nós precisaremos de um verdadeiro
Fazedor de chuva
Ninguém nasceu pra ser um escravo
procure no passado e localize a culpa
Me diga a cor da chuva
Ninguém nasceu pra ser um mestre
"Filho de Abel, filho de Cain
Podem viver em harmonia, sem a vergonha
As chaves que eu lhes dei, a Terra Sagrada
São areia seca na palma de suas mãos
Sem a água, a sabedoria do passado
Correrá pelos seus dedos, esquecida tão rápido
Assim, quando os deixo, eu sou realmente cego
Essa cegueira, essa benção, a esperança da humanidade".