ANOITECER
Tal qual uma putrefação a estuprar
A semente semeada da primavera
Uma praga saltou a frente de suas trilhas
As natas ficaram vermelhas
Quando as vacas ordenharam sangue
E a fome rachou as costas dos pobres
Quem escutaria um lamento triste
Debaixo do céu azul brilhante
Que é cantado em telheiros escuros e baixos
Com olhos tão fracos para chorar?
Refrão:
Mas que o horror seja a penumbra do anoitecer
Para o homem sobre a estrada
Quando a lua rir para as vidas sem valor
Duas vezes mais forte
Para toda promessa mostrada
Olhar vazio sobre o rosto dele
Nove braças profundas
Ele pisou na estrada novamente
No chão onde não cresce semente alguma