GANÂNCIA
Não sou sedento por sangue?
Do redentor de tua crença
Minha fome não pode ser satisfeita
Com a carne de vosso Nazareno
Nenhuma rua de ouro da graça dos céus
Atrai-me para o vosso discurso
Nenhuma Virgem Maria te perdoa
Toda sua pilhagem de guerra e ganância
Mas saiba-te, que todo o valor dos oceanos
Das águas que se tornaram sagradas
Não vão mudar o curso do rio
Que corre dentro de mim
Meu sangue flui sempre em direção ao céu
E às piscinas onde vosso escuro é branco
Por tu não teres vindo até minha alma
Com a espada da verdade suprema
Golpeie-me de joelhos prostrados
Pelo teu batismo tão sereno
Meu sangue flui sempre em direção ao céu
E às piscinas onde vosso escuro é branco
Sozinho eu devo levantar minha cabeça?
Na noite da floresta sem estrelas