Suicídio E Outros Confortos
Eu ando, sozinho
Num lugar para os mortos
Dominado pela desgraça
E aqui, eu cresci
Tão admirado pelo medo
Que jurava ser o paraíso
Oh doce maria
De luto
Role de volta a pedra
Com essas palavras rabiscadas em uma mão cortada
As lágrimas caem feito caco de vidro que unem
Em rios, como pecadores
Arrebatados comigo para se unir ao maldito
Um céu escurecido
O dia em que a alegria morreu
Caiu imediatamente noite adentro
E permaneceu dentro de sua visão
Olhando para a faca
Oh deus, como seria fácil agora sacrificar
Minha vida, para tê-la comigo
Então adeus ao distante trovão
Aquelas estrelas ineptas que eu tenho adorado
Cai o pai, o vosso pai
Jaz em espera nas chamas no inferno
Enquanto meu amor, uma flor vermelha-sangue
Chama-me dos verdes arvoredos
Ao lado da sepultura, eu choro
Por favor, salve-me deste inferno que vivo
Um céu escurecido
O dia em que o riso morreu
Caiu imediatamente noite adentro
E permaneceu dentro de sua visão
Olhando para a faca
Oh deus, como seria fácil agora sacrificar
Minha vida, para tê-la comigo
Olho por olho, como está na bíblia
Minha fé é desperdiçada à queima dos ídolos
Uma cruz a menos para pressionar o sobrevivente
Desta agonia soberana
E eu, (mais do que tentara
Retirá-la da sua mente
O torniquete do destino estava preso, quando ela morreu...)
Ainda sinto sua presença tão divina
Braços macios em minha garganta
Como cisnes entrelaçados
Som de passos no anoitecer se aproximando de mim
Suicídio é uma fórmula experimentada de libertação
Agarro-me em seu sussurro
Como o vento pelos cedros
Vejo seu rosto em todas as feições naturais
Em meio à névoa e vales sossegados de perturbação...
Com alegria me enganando
Suicídio é uma fórmula experimentada de libertação
Eu escuto sua voz, de onde a sepultura desafia
Seu canto de sereia para cantar junto, sem formosuras
Notas de suicídio, harmonizadas em uma (escala) menor
Toque um acorde com miséria
Sem luz, nem recifes
Nenhuma separação de romance me mantém
A salvo dos mares tempestuosos
Agora se afogando, ressoando
Os dobres fúnebres de sinos badalam em meus sonhos
Inimaginável de acalma-los em meio a este
Inverno solitário e indiferente
Um céu escurecido
Daqui por diante este dia acaba
Cai rapidamente noite adentro
Não perco abed de vista
Olhando para a faca
Oh deus, como seria fácil agora sacrificar
Minha vida, para tê-la comigo
Nunca mais uma vítima de uma cruzada
Onde as almas estão presas numa paliçada moral
Eu corto meus pulsos e rapidamente vou embora...
Eu viajo agora nas areias adornadas com jóias
Sob a lua para as terras de verão
Para adornar de forma proibida seus lábios
A chama uma vez em minhas veias.