CANÇÃO DE LOUVOS À INDIFERENÇA
E essa é a solidão
Que nasce em mim
Tento evita-la
Mas perdi a esperança
Rogo para que o amor me dê calor
Perdi a voz, fiquei mudo
Sonhava com a realidade
Fugí
E caí no chão
Não tenho sorte
Não tenho sorte
Não há vida em mim
Não tenho sorte
Estou cansado
Estou cansado
Estou cansado
Entrelaçado no terror
Me encontro
Incapaz de existir
Não estou pronto para continuar
Desprezado por sua indiferença
E viver a morte do ostracismo
Sou apenas um aborto da monotonia
Sou apenas uma piada de mau gosto numa sala de espera
Sonhei uma vez na vida
Sonhei uma vez com o amor
Porém a vida fugiu
E do amor nasceu o medo.