Segura teu santo, seu moço
Teu santo é de barro
Que sarro dei volta no mundo voltei pra ficar
Eu vim lá do fundo do poço
Não posso dar mole pra não afundar
Quem marca bobeira engole poeira
E rasteira até pode levar
Malandro que sou, eu não vou vacilar
Sou o que sou ninguém vai me mudar
E quem tentou teve que rebolar
Sem conseguir
Escorregando daqui e dali
Malandreando eu vim e venci
E no sufoco da vida foi onde aprendi
Por isso que eu vou
Vou... eu vou por aí
Sempre por aí... esse mundo é meu
E... onde quer que eu vá
Em qualquer lugar... malandro sou eu.