Lá i á lá ra ra ra la
Lá lá lá rá ra ra la iá
Eu não sou atéia
Mas também não sou à toa
E a luz do dia
Eu conheci lá na Gamboa
Gamboa, Gamboa, Gamboa
Mas nem sempre estou na boa
Quando menina
Sempre fui muito mimada
E pela vida vivo dando cabeçada
Guinada, pesada
E nas quebradas
Eu estou baratinada
Guinada, pesada
Não sei porque
Não estou com a cabeça quebrada
Mas eu sou botafoguense
Por convicção
Ser mangueirense
É a minha devoção
Eu sou modesta
E também sofisticada
Pois sei ver nascer o dia
E curtir a madrugada
Toco viola, cavaquinho e violão
E sempre fui enamorada do sambão
É sambão, sambão
Graças a Deus eu sei cantar
Pro meu povão
La la la la la povão
La la la la la povão.