Tinha sonhos na cabeça tropeçando com
somas e multiplicações
Vivendo entre a tabela do nove,
geografia universal e as colonizações entre
o inglês e as montanas de europa
agonizavam todas minhas ilusões
Um dia ao sair da escola meu pai e
seu presente mudaram meu destino
pendurava de sua mão uma bolsa desenhada
por curvas como as de um caminho
Era uma viola cafe envolta num papel crepom
coro:
E aqui estou
com a mesma viola cantando ao vento
E aqui estou
um cigano fumando e escrevendo ao tempo
Aqui estou
O mundo dentro de uma viola
Aqui estou
Por fim solte as amarras
Hoje dizem que sou o resultado de um mundo
tão louco e tão iludido
Que depois de ser um menino exemplo passei
a ser templo de meus piores pecados
Amoo minha viola cafe
e ainda guardo aquele papel crepom
Coro:
E aqui estou
com a mesma viola cantando ao vento
E aqui estou
um cigarro fumando escrevendo ao tempo
Aqui estou
O mundo dentro de uma viola
Aqui estou
Por fim solte as amarras