Do Passado Vêm As Tormentas
O céu vomita as tempestades
Tentando se vingar
Você sente uma dor
Que queima sua carne
Sua reflexão dentro do espelho
Mostra um passado poluído
Pelo sangue do inocente
A cobiça humana será
A sua própria destruição
Os macacos em suas gaiolas
Cercadas por espinhos
Que estão nos forçando
A viver aqui
Eu sinto um desejo de
Derreter e passar por fendas
Desaparecer como um fóssil
Que será encontrado
Voando no universo
Cérebros de vidas armadas
Escondidas em covas
É uma briga de anões
Fortalecendo os gigantes
Eles são filhos do mesmo pai
Fruto da mesma mãe
Todos eles choram
Juntos em desespero
Mas o que é ouvido é somente
O zumbido das moscas
Em cima da carne podre
Não há mais
Terra segura para estar
Todos ao seu redor
Refletem uma imagem
Distorcida e ferida
Eu posso ouvir
O grito de um milhão de almas
Que têm sido marcadas
Por suas mortes
Enquanto
Os risos de satisfação
Ecoam eternamente...
Loucura
Dilacerando a última sanidade
Infinita
Ainda permanece nas mentes
Insânia
Massas esmagadas por
Um santo de merda
Sem remorso
Do passado vêm as tempestades
O céu vomita tempestades
Tentando se vingar
Você sente uma dor
Que queima sua carne
Sua reflexão dentro do espelho
Mostra um passado poluído
Pelo sangue do inocente
A cobiça humana será
A sua própria destruição
Os macacos em suas gaiolas
Cercadas por espinhos
Que estão nos forçando
A viver aqui.