Nesse mundo de ódio e superficialidade
Onde inimigos servem de consolo
E aqueles que ganham o jogo abrem mão dos outros
Eu não chamo aquilo de vencer
Isso não é o seu caso, mas se pergunte um pouco
O que eu fiz hoje para ganhar o jogo?
E o que eu sacrifiquei
Ganha a batalha, perde a guerra
Eu sei porque já joguei esse jogo antes
Quando as pessoas ainda eram reais
Eu não quero isso mais
É hora de eu fechar a porta
Não há nada mais a sentir
Pense no nosso passado
Minhas próprias palavras me sufocam
Por que eles estavam tão bem?
Lamento pelas coisas que disse e fiz
Não dá para comparar
Lamento pelos que eu nem pude ver
Então culpe esse mundo ou você mesmo
É tudo a mesma coisa
Quando você está em um precipício
Do qual você não pode voltar
No modo das pessoas esquecidas
Eu olho para o meu horizonte e não vejo nada
Enquanto pensamentos em armas e profanação
Passam pela minha cabeça
Mas só restam caixões e ossos
Enquanto eu olho para você
O vazio nos seus olhos confirmam a minha decisão
Não consigo continuar nesse mundo de trapaceiros
Onde toda essa negligência
Seu códigos para se suceder naquele tipo de tradição
Ser contra, a nova doença
Ser contra, a nova doença
Ser contra, as suas maldades
Encontraram um caminho em mim
Ser contra, a nova doença
Ser contra, a nova doença
Ser contra, por uma vida melhor
Nessa nova geração de trapaças.