Se chamava Rosário e no bairro era a maioral
Com sua pistola na mão sempre pronta pra matar
Em ódios e desenganos Rosario era a número um
Nunca amou ou nem a amaram…
E em seus olhos sempre a dor existiu
Tudo foi porque em sua meninice
Um cara a violou ou e ela se vingou
Era Rosario Tijeras (Tesouras), a da pistola, espelhinho e batom em sua carteira sempre cheia de vício, sexo, balas, prazer e dor
as das mil e uma vidas pam pam pam!
Rosario
A que nunca amou nem a amaram
E em seus olhos sempre a dor existiu
e tudo foi porque em sua meninice
Um cara a violou e ela se vingou
E confundiu o amor foi uma bala o que entrou em seu coração
Nunca jamais chorou e em sua alma sempre um pranto se escutou
De tantos que matou um veio mal ferido e se vingou
Rosario assim morreu e no cemitério ninguém chorou por ela.